A decisão da União Europeia a respeito da joint venture entre e a Boeing e a Embraer pode ser anunciada apenas em 7 de agosto. Essa é a nova data limite anunciada pela Comissão Europeia, agência anti-truste que investiga o acordo de US$ 4,2 bilhões (quase R$ 23 bilhões) pelo qual a Boeing assumirá 80% da linha de jatos comerciais da fabricante brasileira.
Se isso de fato ocorrer significará que as duas fabricantes terão levado dois anos para aprovar o negócio, que foi anunciado oficialmente em julho de 2018. A Europa é atualmente a única barreira para que o acordo seja efetivado. O pretexto para impedir a concretização do negócio envolvem supostos receios de concentração de mercado por retirar de cena um dos poucos fabricantes de jatos comerciais atuais. O rigor europeu, inclusive, contrasta com a celeridade que o caso foi analisado em outros organismos anti-truste no Brasil, EUA e China.
Essa visão já foi contestada por companhias aéreas e empresas de leasing, que enxergam a situação oposta: sem a Boeing como parceira, a Embraer não tem condições de competir com a gigante europeia. Não por acaso, a Europa é sede da Airbus, e que não enfrentou a mesma desconfiança quando assumiu a linha de jatos C Series da Bombardier, empresa que hoje já não atua mais no setor.
A investigação da Comissão Europeia teve início em setembro de 2019 e foi interrompida algumas vezes por conta da necessidade de envio de documentos e informações. Nesses casos, os reguladores “param o relógio” enquanto esperam pelo envio desses dados. Isso ocorreu em 24 de fevereiro quando a comissão determinou o dia 7 de abril como da retomada dos trabalhos.
Crise do coronavírus
A lentidão da União Europeia em julgar a joint venture já produz efeitos nefastos no acordo. A escalada da crise do coronavírus tem derrubado o valor de mercado dessas empresas e há bastante ceticismo quanto ao futuro da parceria. A Boeing está pleiteando uma ajuda do governo dos EUA para superar o momento crítico e não se sabe como justificará o investimento bilionário na Embraer.
Em paralelo, a fabricante brasileira tem visto sua lista de encomendas de jatos comerciais diminuir enquanto acumula prejuízos e vê suas ações caírem para apenas um terço do que valiam em 2018.
Segundo a agência Reuters, a Embraer afirmou que está conversando com a Boeing para postergar a data-limite para fechamento do acordo, que estava previsto para ocorrer até esta sexta-feira, 24. Pelo jeito, agosto talvez seja tarde demais para julgar algo que pode não existir mais até lá.
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Então retirar de cena um dos pouco fabricantes de jatos ( Bombardier ) não é concentração de mercado pois foi adquirida por um fabricante europeu ( Airbus ) mas se envolver um outro fabricante a situação muda de figura. Europeus hipócritas, principalmente os franceses.
A indústria brasileira e covarde gastou muitos recursos da União e do contribuinte agora que a empresa tem um grande conhecimento tecnológico entregou por está micharia a nossa.maior Industria tecnologica para que no futuro a Boing feche ela como ela.fez.com outras empresas no Estados.Unidos