Entre vários modelos de aeronaves russas, a companhia aérea Cubana de Aviación também opera alguns aviões ocidentais, entre eles os turboélices ATR e o Bandeirante, da Embraer.
No caso da aeronave brasileira, no entanto, esse período teria se encerrado na última semana quando o EMB-110 de matrícula CU-T1551 teve o trem de pouso dianteiro colapsado.
O incidente ocorreu no Aeroporto Internacional José Martí, em Havana, enquanto o avião era rebocado pelo pessoal de manutenção, disseram fontes do site CiberCuba.
Imagens do Bandeirante circularam na semana passada nas redes sociais. Segundo informações locais, o avião acabou sendo retirado de serviço na sequência.
Aviões da TABA e da Rio-Sul
A Cubana de Aviación utilizava três EMB-110 oriundos da Aerocaribbean. O Bandeirante CU-T1551 foi originalmente fabricado pela Embraer em 1977 e entregue para a finada TABA – Transportes Aéreas da Bacia Amazônica.
A empresa aérea regional fazia parte do SITAR, Sistema de Transporte Aéreo Regional, criado pelo governo militar em 1976 para cobrir a lacuna deixada pela chegada dos jatos de passageiros nas grandes companhias aéreas.
Outros dois Bandeirantes da Cubana, que voaram pela extinta Rio-Sul, tiveram incidentes semelhantes ao da semana passada, mas durante o pouso. O episódio mais recente ocorreu em 28 de novembro de 2020 quando o EMB-110 de matrícula CU-T1541 fez um pouso de barriga em Havana com 15 passageiros e quatro tripulantes a bordo – não houve feridos, mas o avião acabou inutilizado.