Em serviço na Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) desde 1977, o A-10 Thunderbolt II, da Farchild, tornou-se praticamente um avião único no mundo, graças à sua capacidade de apoio a tropas em baixa altitude. Mas a USAF pretende desativá-los mesmo não tendo um substituto direto para os 320 exemplares restantes, de um total de mais 700 construídos.
Os militares agora estão tentando justificar ao congresso americano que é possível usar outros aviões em suas missões, como o versátil F-16: “basta para isso um treinamento especifíco”, disse o secretário de defesa do país.
Mas há congressistas que defendem a manutenção do A-10, justamente alguns que são do estado onde está a base aérea que mantém os esquadrões da aeronave, em Davis-Monthan, no Arizona. O argumento dos militares é que, apesar da especialidade do modelo, sua aposentadoria significar uma economia de 3,7 bilhões de dólares aos contribuintes.
Homenagem ao primeiro Thunderbolt
O A-10 surgiu no início dos anos 70 como uma aeronave de apoio cerrado com grande capacidade de armamento e um canhão que, na época, foi o maior montado num avião do tipo. Seu visual desajeitado denunciava seu foco: ser um avião anti-tanque e de apoio às tropas. Para isso, constratava com o visual moderno de outros aparelhos da época. A USAF o batizou como Thunderbolt II em homenagem ao P-47 Thunderbolt, que voou na Segunda Guerra, inclusive na FAB .