Foi há quase 18 meses que a comunidade aeronáutica mundial ficou chocada com a perda do único An-225 Mriya, maior avião já construído na história.
O imenso cargueiro de seis motores da Antonov estava parado para manutenção na base da empresa em Gostomel, próximo a Kiev, quando forças russas invadiram a Ucrânia em fevereiro de 2022.
No dia 27 daquele mês uma batalha no aeroporto acabou destruindo parcialmente o An-225 de registro UR-82060, que estava sob um hangar à espera da reinstalação de um dos seus motores D-18T.
As imagens que confirmaram sua perda demoraram a chegar em meio ao conflito, mas causaram comoção à medida em que se constatou que o gigante de quase 300 toneladas havia perdido boa parte da fuselagem dianteira em um incêndio, além de outras partes avariadas.
Agora, novas fotos surgiram, mostrando o Mriya (sonho, em ucraniano) em uma situação diferente. O jornalista Igor Lesiv, do site Aerovokzal, visitou as instalações da Antonov e registrou o atual estado da aeronave.
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O que restou da fuselagem do An-225 permanece no mesmo hangar, agora sem telhas. A parte frontal foi eliminada até a altura da raiz das asas, embora a fuselagem ainda esteja chamuscada na lateral esquerda.
O enorme conjunto do trem de pouso permanece suportando o peso do avião junto de macacos hidráulicos, embora boa parte das rodas esteja sem pneus, destruídos no ataque.
A aparência da porção traseira da fuselagem no entanto, é boa, com aspecto de preservada. Ajuda essa impressão o fato de a Antonov ter removido a empenagem dupla que, segundo rumores, poderá ser utilizada na montagem de um segundo An-225.
Ao lado da estrutura principal está uma das asas, sobre cavaletes, sem os motores.
Por falar neles, três dos seis turbofans foram recuperados e usados em jatos An-124 Ruslan, o irmão menor do Mriya.
Se de fato a Antonov um dia conseguirá recriar um An-225 ainda não é possível saber. Mas, para alívio dos fãs do gigante ucraniano, ainda há esperança de o vermos nos céus um dia.
Veja mais imagens no site Avianews.
Para uma empresa que tem 50 bilhões de dólares para investir em SP, vai ser fácil reconstruir esse avião.