A Copa Airlines, do Panamá e a SkyHigh, da República Dominicana, confirmaram a suspensão dos voos para e da Venezuela a partir das 20h de 31 de julho (horário local).
A razão é o banimento temporário anunciado pelo Ministério do Transporte venezuelano aos dois países, cujos governos questionaram a transparência das eleições presidenciais realizadas no domingo, 28 de julho.
O atual presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, se declarou venceder do pleito com 51,2% dos votos, mas a oposição diz que o candidato Edmundo González Urrutia teria obtido cerca de 70% dos votos.
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O Conselho Nacional Eleitoral, que divulgou o resultado oficial, tem sido instado a divulgar as atas de votos na eleição para que os dados sejam comprovados.
Medida também afeta empresas aéreas da Venezuela
A medida sem prazo afeta as operações de várias companhias aéreas e dificulta a já difícil oferta de voos internacionais na Venezuela.
A Copa Airlines lamentou em comunicado a situação “que foge totalmente do controle da companhia, e está fazendo tudo o que é possível para minimizar os impactos dessa medida a seus clientes.”
Além da Copa e SkyHigh, outras empresas aéreas afetadas são também as venezuelanas Avior, Rutaca, Laser e Turpial.
O governo de Maduro protestou no que chamou de “interferência de governos de direita” nas eleições.
Além do Panamá e República Dominicana, países como Argentina, Chile, Costa Rica, Equador Peru e Uruguai também reagiram ao que consideraram uma fraude.
No entanto, a Venezuela há tempos não recebe voos de vários países vizinhos, minimizando o impacto da medida de repúdio do governo.
Faltam os pronunciamentos das Guianas, Suriname, Paraguai e de um certo país que se diz “democrático”?
Incrível como um picareta acabou com a Venezuela, país que deveria se o Estado mais rico da AL.