O Sukhoi Su-30 pode voar duas vezes mais rápido que o som e carregar até oito mísseis (Aviación Militar Bolivariana)
O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, declarou nesse último domingo (20) que vai se reunir com Vladimir Putin, presidente da Rússia, para negociar a compra de “pelo menos” mais 12 caças Sukhoi, os avançados Su-30MK2.
O anúncio foi realizado em entrevista coletiva (ver vídeo abaixo) na base aérea El Libertador, em Palo Negro, durante o funeral de dois pilotos falecidos no acidente ocorrido do dia 17 de setembro, quando um caça Su-30 da ‘Aviación Militar Bolivariana’ (força aérea da Venezuela) caiu próximo a fronteira com a Colômbia, na região de Elorza. As causas da queda ainda estão sendo analisadas pelas autoridades.
“Eu tomei uma decisão, instruído pelo ministro de defesa, que o avião perdido será reposto e também vamos conversar imediatamente com o presidente Vladimir Putin para trazermos, pelo menos, 12 novas aeronaves Sukhoi”, declarou Maduro. “Também estamos negociando com a China a aquisição de equipamentos militares para defesa do país”, completou.
Segundo o presidente da Venezuela, todo esse reforço militar é para combater o tráfico de drogas. “Vamos combater o narcotráfico pela terra, o mar e o ar oriundos de todas as partes, sobretudo da Colômbia”, alertou Maduro.
Melhor caça da América do Sul
Se um país da América do Sul tiver questões militares para resolver com a Venezuela o trabalho certamente será muito difícil, se não impossível. A aviação bolivariana conta com “ferozes” caças russos Sukhoi Su-30MK2, sem concorrentes do mesmo patamar no continente.
Conhecido pela capacidade de realizar manobras extremas, como a “Cobra de Pugachev”, quando o avião voa literalmente com a cauda para a frente, o Su-30 também possui alguns dos mais avançados equipamentos de voo e armamentos de última geração.
No vídeo abaixo Nicolas Maduro comenta sobre a aquisição de mais caças Sukhoi e outros assuntos de defesa no trecho a partir de 7:06.
O caça possui um radar que pode detectar outras aeronaves voando a até 300 km de distância e monitorar até 30 objetos ao mesmo tempo, inclusivo no solo. A versão do Su-30 exportada para a Venezuela tem capacidade e armamentos específicos para atacar alvos na terra, no mar e, sobretudo no ar, com mísseis de longo alcance como o Vympel R-27, orientado por radar próprio e capaz de abater alvos a mais de 100 km do ponto de lançamento.
O Su-30 pode carregar oito mísseis ou até 28 bombas. O caça ainda possui um canhão de 30 mm com 150 projeteis e equipamentos de contramedidas para “espantar” mísseis e sinais de radares inimigos.
Considerado um “caça pesado”, o Su-30 tem quase 30 metros de comprimento e 14,7 m de envergadura. O modelo totalmente armado e abastecido pode decolar pesando até 56.000 kg. Com todo esse porte e peso, a aeronave é impulsionada por dois motores a jato e pode alcançar a velocidade máxima de mach 2 (2.120 km/h).
Mas quem é inimigo de nações que contam com o Su-30 não temem sua manobrabilidade ou velocidade, mas sim seu alcance. O Su-30 tem autonomia de 3.000 km ou mais de 5.000 km com reabastecimento em voo, permitindo realizar patrulhas de vigilância ou missões de ataque em profundidade que podem durar até 10 horas.
Su-30 versus F-5
O Su-30 venezuelano tem uma larga vantagem em relação ao principal caça da Força Aérea Brasileira (FAB), o Northrop F-5. Desenvolvido no final dos anos 1950, o F-5, mesmo na versão modernizada pela Embraer, tem equipamentos de performance limitadas comparados aos do Su-30, especialmente na capacidade de detectar e deter alvos a grandes distâncias.
O armamento anti-aéreo do F-5 consiste em até quatro mísseis de curto alcance guiados por calor e um canhão de 20 mm. O Su-30 leva o dobro e artefatos mais avançados, com maiores chances de penetração.
O arsenal da Aviación Militar Bolivariana conta atualmente com 23 exemplares do Su-30, incorporados a partir de 2006. Já a FAB possui 56 unidades do F-5.
A virada ou pelo menos equilíbrio de forças da FAB com as Aviación Militar Bolivariana pode ser alcançada com a chegada do Gripen NG, que será incorporado a frota nacional a partir de 2019. O avião, que será desenvolvido em parceria com Saab e a Embraer, terá equipamentos de voo e armamentos comparáveis ou até superiores aos do SU-30.
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Muita pretensão para um país que sequer produz papel higiênico e precisa importar.
Não sei o porque dessa comparação com os Caças brasileiros.
Pelo visto a Venezuela esta doida para invadir a Guiana e tomar posse das reservas de petróleo de lá. E a frança precisará do nosso apoio militar. A Venezuela começará a ameaçar o Brasil com seus novos caças. O Estados Unidos se entrometerá, porém a Russa em defesa da Venezuela, se meterá no pré-conflito.
E teremos uma nova guerra, parabéns para mim (=
Gostaram da estória?