As forças armadas do Irã apresentaram nesse último sábado (15) uma nova versão do caça “invisível” Qaher 313, que já foi descrito pela imprensa do Ocidente como uma “completa piada” – a primeira versão foi apresentada em 2013. O modelo da vez, apesar de ainda ser estranho, parece ter um formato mais funcional, tanto que foi utilizado para realizar o primeiro teste de taxiamento, uma das primeiras etapas de desenvolvimento prático de um novo projeto.
O novo protótipo da aeronave mantém o design básico “exótico”, mas desta vez tem um cockpit mais realista, grande o suficiente para acomodar um piloto e um assento ejetor, e duas saídas de escape dos motores, em vez de apenas uma, como no primeiro modelo apresentado. Contudo, alguns detalhes considerados estranhos, como as pequenas tomadas de ar e as asas com as seções externas apontadas para baixo, foram mantidos.
Devido a essas excentricidades no projeto, o caça iraniano é tratado pela mídia especializada como um embuste. Ainda é difícil dizer se a aeronave, mesmo reformulada, tem condições de voar, o que aumenta ainda mais a desconfiança sobre seu desenvolvimento e a capacidade do Irã em desenvolver um avião invisível – que não são detectados por radares.
No entanto, o projeto não pode ser totalmente descartado. Engenheiros iranianos já alcançaram importantes conquistas no setor aeronáutico, mesmo após o embargo imposto após a Revolução Islâmica de 1979. Um dos exemplos é a capacidade do país em continuar operando a única frota do mundo de caças F-14 Tomcat, inclusive com atualizações de aviônicos e armamentos desenvolvidos localmente.
O Irã também esta avançado na produção e exportação de aeronaves não tripuladas. Os drones iranianos são bastante populares no Oriente Médio e, inclusive, participam amplamente de combates na Síria.
Aviões invisíveis
Atualmente, os únicos países que possuem aeronaves ativas com capacidade stealth (furtivo, em inglês) são os Estados Unidos, com caças e bombardeiros, e a China, que colocou em operação recentemente o caça Chengdu J-10.
Além do Irã, outros países que estudam a tecnologia dos aviões invisíveis aos radares são a Rússia, com o projeto do caça Sukhoi PAK-FA, e o Japão, com o interceptador Mitsubishi ATD-X “Shinshin”.
Veja mais: Como funcionam os aviões invisíveis?
Será que é elétrico ? não fica nem vermelha a turbina… vergonha alheia , como pode os caras se prestarem a isso?
Também, até hoje, acho que é uma piada…
Aposto que as turbinas são do F-5
pq estranho? pq tanto deboche? vai que ele estão escondendo muito mais do que imagina-se. mas gostei do design do avião…
Adam seu comentário é mais realista. Pelo menos estão tentando produzir e o Brasil????