A situação da companhia aérea de baixo custo Viva Air, da Colômbia, está ficando dramática à medida que as dívidas se acumulam e não há uma decisão sobre a possibilidade de fusão com a Avianca.
A pequena empresa aérea, que depende de uma frota de jatos alugados, recebeu um pedido de uma das empresas de leasing para que retire de serviço cinco Airbus A320 enquanto o processo de recuperação judicial ocorre.
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Segundo dados do FlightRadar24, três A320ceo estavam parados desde o dia 20 em Medellin, onde fica a sede da companhia aérea, e podem ser parte das unidades afastadas a pedido do proprietário.
Outros dois jatos, de matrículas HK-5307 e HK-5327 e pertencentes à AerCap, tinham voos agendados nesta terça-feira, 21, com destino ao Aeroporto Birmingham Shuttlesworth International, nos EUA.
A frota ativa da Viva Air conta com outros seis A320 de primeira geração e dez A320neo, que são mais econômicos – em dezembro a empresa já havia devolvido duas aeronaves do tipo.
Diante da decisão da empresa de leasing, a Viva Air anunciou que estava reacomodando os passageiros que seriam afetados pelo cancelamento de voos.
A Latam, uma das interessadas em adquirir a combalida transportadora, se ofereceu para acomodar os clientes da Viva com voos entre 21 e 27 de fevereiro.
Mais pretendentes
Enquanto lida com sua crise financeira, a Viva Air tem atraído mais interessados em assumi-la. Segundo a Aerocivil, autoridade de aviação civil da Colômbia, além da Avianca, JetSmart e Latam, também a Aerolíneas Argentinas, a Ultra Air e Wingo solicitaram participar do processo.
Segundo resolução publicada em 17 de fevereiro, essas empresas terão três dias para que confirmem seu interesse enquanto a Avianca e a Viva Air ganharam um prazo de 15 dias para apresentar mais informações sobre sua proposta.
