A Embraer concluiu nesta quinta-feira (8) o voo inaugural do primeiro C-390 Millennium destinado à Força Aérea da Hungria.
O voo partiu de Gavião Peixoto, no interior de São Paulo, onde a empresa mantém a linha de montagem da aeronave, e durou aproximadamente quatro horas.
Segundo a Embraer, o jato multimissão passará por um período de testes antes da entrada em serviço no país europeu.
A Hungria foi o terceiro país a selecionar o C-390, após o Brasil e Portugal. O acordo foi assinado em novembro de 2020 e inclui duas aeronaves que terão como diferencial a Unidade de Terapia Intensiva em sua configuração, recurso essencial para o desempenho de missões humanitárias
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“Este voo inaugural é um marco importante para o programa C-390 da Hungria. O C-390 Millennium tem recebido reconhecimento internacional devido ao seu notável desempenho operacional e às suas capacidades, e a Embraer está aumentando a produção para atender à crescente demanda do mercado”, afirmou Bosco da Costa Junior, Presidente e CEO da Embraer Defesa & Segurança.
O C-390 húngaro segue um esquema de pintura semelhante ao de Portugal, em tom de cinza e marcaões em preto. A aeronave recebeu designação 610, embora esteja voando uma matrícula provisória brasileira, a PT-ZHP, aparentemente.
Desde a escolha da Hungria, o Millennium tem acumulado pedidos de outros países, entre eles a Holanda, Áustria e República Tcheca na Europa.
Desenvolvido para substituir o C-130 Hercules na Força Aérea Brasileira, recém desativado, o C-390 Millennium transporta mais carga útil (26 toneladas) e voa mais rápido (470 nós) e mais longe.
Também é uma aeronave que pode executar missões de reabastecimento aéreo de forma descomplicada já que todas as unidades são preparadas para essa missão, bastando a instalação de pods e mangueiras nas asas.
A atual frota de aeronaves C-390 em operação acumula mais de 11.500 horas de voo, com disponibilidade operacional em torno de 80% e taxas de conclusão de missão acima de 99%, explicou a Embraer.
É um imenso orgulho da indústria aeroespacial brasileira, não obstante as pressões norteamericanas ao contrário.