Gol garante tarifas mais baratas para quem não despachar bagagem

Mudança faz parte das novas medidas da ANAC para incentivar a aviação comercial brasileira
O estudantes interessados no programa devem estar cursando o segundo ano de graduação (Thiago Vinholes)
O estudantes interessados no programa devem estar cursando o segundo ano de graduação (Thiago Vinholes)
A Gol ainda não definiu os valores das tarifas de bagagens (Thiago Vinholes)
A Gol ainda não definiu os valores das tarifas de bagagens (Thiago Vinholes)

A Gol anuncia que terá uma classe tarifária mais barata para aqueles clientes que não forem despachar bagagens e manterá também a opção daqueles que preferirem continuar a ter esse benefício ao adquirir o bilhete. A medida foi permitida após a aprovação das novas medidas da ANAC para a aviação comercial brasileira.

“Quando a medida que permite a franquia de bagagens entrar em vigor, ela intensificará a concorrência entre as companhias aéreas brasileiras, beneficiando os consumidores. A exemplo do que aconteceu após a liberdade tarifária das passagens aéreas, em 2001, permitindo a queda no preço das tarifas e, consequentemente, a democratização do setor aéreo no país”, explica Paulo Kakinoff, presidente da Gol, em comunicado da empresa.

Como explica a companhia, os passageiros que escolherem as tarifas sem o despacho de bagagens terão ainda a opção de adquirir a franquia, que será calculada por volume despachado. Os valores da unidade, que ainda serão definidos, irão crescer de acordo com a quantidade de malas. A primeira será mais barata que a segunda, que será mais barata do que a terceira e assim por diante.

Nesse momento, a companhia trabalha para adequar seus processos e sistemas a essa classe tarifária e treinar suas equipes. A data da implementação e mais detalhes do novo modelo serão anunciados pela companhia em breve.

A empresa ainda ressalta que, quando a resolução da ANAC entrar em vigor, no dia 14 de março, o peso limite da bagagem de mão passará de 5 para 10 quilos, benefício que será oferecido pela Gol.

As outras companhias brasileiras ainda não divulgaram se vão aderir ao novo esquema sobre despacho de bagagens.

Veja mais: Novas regras da aviação comercial brasileira causam desconfiança

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  1. Como bom brasileiro, eu acredito em papai noel, coelhinho, cegonha! Não acredito, podem até por um ou dois meses fazer o falam mas depois….Se bobear tiram até o tal biscoitinho arregala zóio!

  2. A reportagem é sobre bagagem, mesmo assim sempre vem alguém falar que a Gol não dá comida. Quando vão perceber que ela nunca vai fazer isso porque “os tempos de varig” (que não sobreviveria hoje) já passou. Avião não é restaurante.

  3. E ridículo pagar por bagagem
    Tudo que o brasileiro conquista,e é diferente de outros povos a gente
    Perde.
    Qualquer compania que não cobrar pelas malas eu vou viajar.Cobre
    Pela refeição mas não pela bagagem.

  4. Então, Eliana, se vc pegar um voo na Europa, por exemplo, em uma cia de baixo custo, verás que cobram pela bagagem.
    O problema aqui é que não temos realmente cia de baixo custo, né?
    Embora tb concorde que avião não seja restaurante (embora sinta saudades do serviço de bordo da Varig, rs), acho que não dar comida somente não caracteriza uma empresa como sendo low cost/low fare também.
    Pagar pela bagagem pra quem for utilizar o serviço de despacho das mesmas é o correto. O que não tá certo, digamos assim, é o passageiro que viaja com uma mochila pagar o mesmo de quem despacha 23kg.

    Mas, também há outro problema que temos que colocar na equação: custos. E aqui no Brasil, quem mexe com aviação (por acaso sou piloto nas horas vagas) sabe o quanto que é caro voar.
    Pra empresa então… Vc é remunerada em Reais e paga suas contas em Dólar. Complicado.
    Falta muita coisa, também na aviação comercial, pro Brasil ser considerado um país razoável, hehe.

    No mais, resta ao consumidor brasileiro (coitado, rsrsrs) torcer para que possa ter escolha de adquirir um serviço bom por um preço – mais próximo possível – justo.

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